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Guia Financeiro Para Principiantes

BEM VINDOS AO GUIA FINANCEIRO PARA INICIANTES
O mercado financeiro se apresenta aos olhos de muita gente como um bicho de sete cabeças pronto a devorar quem se atreve a entrar em seus domínios, como o minotauro da lenda, ou encher de riquezas, como a um Aladim que descobre a senha e consegue se infiltrar na caverna do tesouro.
Entretanto, o mercado financeiro não é nem uma coisa nem outra. É um campo onde a matemática, a oportunidade, a ocasião e o tino para negócios estão em constante movimento como uma linda bandeira num céu de tempestade.
É preciso sorte para quem investe no mercado financeiro? Quem sabe? Provavelmente, um pouco de coragem deverá ter quem se aventurar nestes campos. Vamos juntos, então dar início ao nosso guia. Um guia feito por um iniciante para iniciantes. Aprendendo com quem está aprendendo.

Uma boa leitura e bons investimentos!

terça-feira, 31 de março de 2009

Exemplo de gasto republicano com os presidentes super-populares

Fui vasculhar os links do decreto abaixo e verifiquei que está em vigor desde 1986 quando foi decretado por José Sarney, reformado por Itamar Franco e mais uma vez reformado por Lula. Esse é o custo dos presidentes numa democracia... São tão populares, fizeram tanto pelo povo (nos representando democraticamente) que precisam de segurança pública para os proteger do carinho e do amor dos seus iguais.
Se contarmos os ex-presidentes vivos (Sarney, Collor, Itamar, Fernando, esqueci algum?) são 16 seguranças que estamos pagando com nosso dinheiro. O nosso popularíssimo Lula quer oito seguranças,ele se sente tão seguro entre os seus eleitores que ao sair deseja continuar contribuindo com a nação, oferecendo mais estes oito empregos a brasileiros.
Como o decreto não regulamenta, nas viajens ao exterior para cursos e palestras milionárias, certamente os seguranças acompanharão os ex-presidentes tendo as despesas pagas pela União.
Belo exemplo de autruismo, dedicação, desapego, e amor à nação destes ex-presidentes, não?


Subject: Fwd: Fw: Fwd: PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 7.474, de 8 de maio de 1986,
DECRETA:


Art. 1o   Findo o mandato do Presidente da República, quem o houver exercido, em caráter permanente, terá direito:
I - aos serviços de quatro servidores para atividades de segurança e apoio pessoal;
II - a dois veículos oficiais, com os respectivos motoristas; e
III - ao assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, nível 5.
Art. 2o  Os servidores e motoristas a que se refere o art. 1o serão de livre escolha do ex-Presidente da República e nomeados para cargo em comissão destinado ao apoio a ex-Presidentes da República, integrante do quadro dos cargos em comissão e das funções gratificadas da Casa Civil da Presidência da República.
Art. 3o  Para atendimento do disposto no art. 1o, a Secretaria de Administração da Casa Civil da Presidência da República poderá dispor, para cada ex-Presidente, de até oito cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, sendo dois DAS 102.5, dois DAS 102.4, dois DAS 102.2 e dois DAS 102.1.
Art. 4o  Os servidores em atividade de segurança e os motoristas de que trata o art. 1o receberão treinamento para se capacitar, respectivamente, para o exercício da função de segurança pessoal e de condutor de veículo de segurança, pelo Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.
Art. 5o  Os servidores em atividade de segurança e os motoristas aprovados no treinamento de capacitação na forma do art. 4o, enquanto estiverem em exercício nos respectivos cargos em comissão da Casa Civil, ficarão vinculados tecnicamente ao Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional, sendo considerados, para os fins do art. 6o, inciso V, segunda parte, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, agentes daquele Departamento.
Art. 6o  Aos servidores de que trata o art. 5o poderá ser disponibilizado, por solicitação do ex-Presidente ou seu representante, porte de arma institucional do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional, desde que cumpridos os seguintes requisitos, além daqueles previstos na Lei no 10.826, de 2003, em seu regulamento e em portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional:
I - avaliação que ateste a capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, a ser realizada pelo Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional;
II - observância dos procedimentos relativos às condições para a utilização da arma institucional, estabelecidos em ato normativo interno do Gabinete de Segurança Institucional; e
III - que se tratem de pessoas originárias das situações previstas no art. 6o, incisos I, II e V, da Lei no 10.826, de 2003.
Parágrafo único.  O porte de arma institucional de que trata o caput terá prazo de validade determinado e, para sua renovação, deverá ser realizada novamente a avaliação de que trata o inciso I do caput, nos termos de portaria do Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional.
Art. 7o  Durante os períodos de treinamento e avaliação de que tratam os arts. 4o e 6o, o servidor em atividade de segurança e motorista de ex-Presidente poderá ser substituído temporariamente, mediante solicitação do ex-Presidente ou seu representante, por agente de segurança do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional.
Art. 8o  O planejamento, a coordenação, o controle e o zelo pela segurança patrimonial e pessoal de ex-Presidente caberá aos servidores de que trata o art. 1o, conforme estrutura e organização própria estabelecida.
Art. 9o  A execução dos atos administrativos internos relacionados com a gestão dos servidores de que trata o art. 1o e a disponibilidade de dois veículos para o ex-Presidente serão praticadas pela Casa Civil, que arcará com as despesas decorrentes.
Art. 10.  Os candidatos à Presidência da República terão direito a segurança pessoal, exercida por agentes da Polícia Federal, a partir da homologação da respectiva candidatura em convenção partidária.
Art. 11.  O Ministro de Estado da Justiça, no que diz respeito ao art.. 10, o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, no que concerne aos arts. 4o, 5o, 6o e 7o, e o Secretário de Administração da Casa Civil, quanto ao disposto nos arts. 2o e 9o, baixarão as instruções e os atos necessários à execução do disposto neste Decreto..
Art. 12.  Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.
Art. 13.  Revoga-se o Decreto no 1..347, de 28 de dezembro de 1994.
Brasília, 27 de fevereiro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Tarso Genro
Jorge Armando Felix

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Triste Coincidência

Diario de Pernambuco - Economia


06/Fevereiro/2009 | 11h10


Miriam Leitão 


Pior para nós que na mesma semana em que o presidente Barack Obama perdeu dois assessores, porque eles erraram na declaração do imposto de renda, a Câmara tenha escolhido um corregedor que acha que políticos não devem julgar quebra de decoro porque "têm o vício insanável" da amizade.

Pior para nós os bate-bocas, troca-trocas e negociatas dos últimos dias no Congresso.

Barack Obama já perdeu quatro do time escalado e viu seu secretário do Tesouro, Timothy Geithner, em apuros, explicando por que errou no imposto de renda. Um jovem brasileiro me perguntou: "mas isso é escândalo?". A pergunta é reveladora.

Está errado não pagar imposto, e isso é tão sério que foi o que levou Al Capone à cadeia.

Mas, para muitos brasileiros, tem sido difícil definir a partir de que ponto um escândalo é escandaloso, já que o patamar das nossas irregularidades tem ficado cada vez mais alto.

Os atingidos do time do presidente Obama deram explicações e pagaram os impostos atrasados.

Mas só um deles se salvou. Nancy Killefer não tinha recolhido impostos trabalhistas de ex-empregados.

Tim Geithner contratou um imigrante em situação irregular e, quando era do FMI, entendeu que por trabalhar em órgão internacional não devia certos impostos.

Tom Daschle perdeu o cargo fundamental que teria na equipe de Obama porque usou um carro de uma empresa à qual prestava consultoria e não pagou impostos sobre esseganho extra.

Todas as descobertas e cobranças foram feitas pelo Congresso americano, de maioria governista. Bill Richardson disse que provará que não fechou contrato com uma empresa que o financiou, mas enquanto não prova, desistiu da Secretaria de Comércio.

O que diriam alguns dos nossos parlamentares desses deslizes? Provavelmente nem considerariam que isso era erro.

Corregedor é aquele que corrige, é o que zela pelo decoro, mas o deputado Edmar Moreira não se preocuparia com o tipo de falta que derrubou Daschle. O que é não declarar um carro cedido pela empresa quando se esquece de declarar um castelo?

Sua tese, de que o Congresso não pode julgar colegas porque eles são todos amigos, faria até sentido, afinal foram tantos os casos de absolvição indevida.

Mas, para isso, ele teria que, em seguida, pedir a extinção do cargo de corregedor que fez tanto esforço para ocupar.

Está errado não pagar imposto, e isso é tão sério que foi o que levou Al Capone à cadeia.

Deslizes tributários também não devem produzir maiores preocupações no senador Renan Calheiros, que jamais explicou como foi mesmo que envelopes de R$ 12.000 por mês eram entregues à mãe de sua filha na sede de uma empreiteira; ou ao senador Eduardo Azeredo, que teve contas de campanha pagas por empresas de publicidade num esquema parecido com o do mensalão.

Mensalão este que, quando foi descoberto, mostrou ser uma extensa rede de tráfico de influências e de pagamentos de gastos de campanha feitos por fornecedores do governo.

O tipo de deslize que derrubou Tom Daschle, que seria peça chave no governo Barack Obama na reforma do programa de assistência médica, não faria derrapar o Fiat Elba do ex-presidente Fernando Collor.

Afinal, segundo seu então e desafortunado tesoureiro, o objetivo do collorismo era arrecadar R$ 1 bilhão.

O deprimente dos escândalos de Obama é a dificuldade de o Brasil se escandalizar com eles.

Aqui, a anestesia com os desmandos faz parecer normais certas frases, comportamentos e fatos extravagantes e desviantes.

Os Estados Unidos vivem ainda o espetáculo estimulante da renovação do poder, enquanto no Brasil tantos perdemos fios tingidos de cabelo para se manter agarrados às mesmas cadeiras tantas vezes ocupadas por eles mesmos no passado.

A idade em si não torna alguém moderno ou antiquado. Há jovens ultrapassados e velhos atualizados. Nos virtuosos, a idade confirma as virtudes. Nos outros, ela convalida defeitos, e um dos piores é ser obstáculo à renovação.

Certos erros da juventude o tempo apaga, mas servir lealmente a uma ditadura não é um desses.

Quem cometeu este erro indesculpável deveria, ao menos, poupar os interlocutores e não falar que será a "consolidação da democracia", como fez o presidente do Senado, José Sarney.

Não deve também prometer corte de gastos e austeridade quem tem o desejo manifesto de tirar, do contribuinte, dinheiro para sandices como cobrir os atos dos deputados em seus estados de origem na TV Câmara, como fez o deputado Michel Temer.

Na melhor das hipóteses, é perda de dinheiro. Mas pode ser pior.

Em todo parlamento há negociações e disputas para a ocupação dos cargos-chave e comissões decisivas.

Nada normal é o balcão de negócios que virou essa distribuição no Congresso brasileiro esses dias, o troca-troca, os bate-bocas, os acordos secretos, as traições públicas.

Infeliz é a coincidência. Lá, as exigências éticas aumentam e quem errou é punido.

Aqui, todo erro é aceito e, com o tempo, esquecido.

O Brasil está ficando menor - e não falo do PIB - e o Congresso tem escolhido ficar desimportante.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pane financeira e sua gênese

From: noticias@lepanto.com.br
Date: Mon, 13 Oct 2008 14:33:23 -0300
Subject: [noticias-lepanto] As Viúvas de Stalin e a Crise Americana 




Para comentar este artigo, acesse:
http://noticias- lepanto.blogspot .com/2008/ 10/as-vivas- de-stalin- e-crise-american a.html

Nota: Segundo esse artigo, no governo Carter (democratas) em 1977 foi criado decreto federal que obrigava os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas. Portanto embora o Obama insista em jogar a crise no colo dos republicanos, na realidade, a crise foi gerada pela interferência indevida do poder público, e mais pelos democratas do que pelos republicanos. .. A crise não constitui falência do capitalismo em si mas foi gerada pela interferência socialista indevida no mercado financeiro.. .

As Viúvas de Stalin e a Crise Americana
Análise escrita por Cezar Cauduro Roedel, em 08/10/2008.

Longe de ser uma 'falha de mercado', o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.

Não demorou para que as 'Viúvas de Stalin' fossem propalando suas análises embusteiras sobre a 'crise' do subprime americano. Com muita felicidade estampada no rosto davam gargalhadas e seus veredictos intelectualescos, comentando a derrocada do capitalismo, o fim do livre mercado, o modelo americano ruindo em suas próprias contradições.. .Portanto é necessário fazer alguns esclarecimentos sobre esta crise do mercado imobiliário, que de longe não é nada recente. A pergunta que devemos responder é a seguinte: Esta crise foi realmente gerada por uma 'falha de mercado'? Segue o argumento:

1- A origem da crise está ligada com a criação das gigantes hipotecárias, Fannie Mae e Freddie Mac, que recentemente reberam grandes verbas do governo americano. A Fannie Mae foi criada em 1938 pelo governo de Franklin Delano Roosevelt, dentro dos objetivos da política do New Deal.

2- O New Deal previa o acesso de todos os cidadão americanos a casa própria. Mesmo àqueles sem capacidade creditícia, um plano de reestruturação com forte intervenção na economia. Assim, a gigante hipotecária forneceria liquidez ao mercado de hipotecas de alto risco, com a verba do contribuinte americano.

3- As gigantes hipotecárias são instituições paraestatais, não são eminentemente privadas, por isso não estão 'a prova do mercado', no sentido puro da expressão.

4- O Governo americano sempre injetou muito dinheiro nestas instituições, que compram as hipotecas de alto risco do bancos americanos, dando assim, acesso aos cidadãos a sua casa própria.

5- Em uma situação de economia de mercado, os Bancos não cederiam empréstimos para pessoas com histórico creditício duvidoso. A economia de mercado prevê que só pode emprestar dinheiro para pessoa que pode honrar a dívida. Então porque os banqueiros cediam estes empréstimos? Veja abaixo:

6- Em 1977, então governo Carter, foi criado o decreto federal (Community Reivestment Act - Decreto de Reinvestimento Comunitário) que 'obrigava' os bancos a fazerem os empréstimos aos cidadãos sem capacidade de honrar suas dividas com o aval das gigantes hipotecárias, a juros mais baixos, justamente para que todos tivessem acesso a casa própria. Os bancos que não se adaptassem as essas regras não poderiam fazer fusões, aquisições e novas linhas de negócio, até que provassem ao governo um certo número de empréstimos a estes 'maus pagadores'.

Longe de ser uma 'falha de mercado', o que estamos vivenciando é o resultado de uma política muito antiga de intervenção na economia. Enquanto alguns saem dizendo que o capitalismo falhou, não percebem que a falha veio do governo, de uma política redistributivista e socialista.

Fonte: http://www.if. org.br/analise. php 

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Planejamento Financeiro

Um video em inglês, mas muito explicativo.



segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Um choque para a psique coletiva

Um choque para a psique coletiva


Notícias Ruins e Corridas aos bancos por MIKE WHITNEY, no Counterpunch


O governo Bush vai enviar em futuro próximo, pelo correio, mais cheques de 'estímulo' da economia. Não há outra saída. O Banco Central está num beco sem saída e não pode reduzir a taxa de juros por medo de que os preços da comida e da energia atingirão a estratosfera. Ao mesmo tempo, a economia está se retraindo mais rápido do que se pensava e não há sinal de recuperação. Isso torna os cheques de estímulo a única forma de dar gás na economia e manter os gastos do consumidor. Caso contrário a atividade dos negócios vai cair e a economia mergulhar. Não há outra escolha.


A barragem de más notícias está deixando as pessoas nervosas; é óbvia onde quer que você olhe. A maioria dos 'faladores' da TV acabou com as previsões encorajadoras sobre o mercado de ações e ninguém mais elogia o 'poder impressionante do mercado livre'. Eles sabem que as coisas vão mal, bem mal. É por isso que as notícias de economia não mais são apresentadas como um extravagante filme de Bollywood, com mulheres ondulantes e música exótica. Agora parece flme de horror 'B', no qual todo mundo está morto no final.


Uma sensação de baixo astral penetrou nos estúdios de televisão como já havia penetrado nos pregões das bolsas e nas penthouses luxuosas do West End de Manhattan. É palpável. Essa mesma sensação invade como uma nuvem tóxica todas as vilas e cidades do país. Todo mundo está cortando o não-essencial e tirando a gordura do orçamento familiar. Os dias de compras impulsivas no shopping acabaram. Assim como as grandes compras e as viagens para a Europa. A confiança do consumidor está em baixa histórica, a renda disponível é coisa do passado e os cartões de crédito estão no limite.


Nos últimos três meses o crédito bancário encolheu mais rápido do que em qualquer outro período desde 1948. Os bancos não estão emprestando e os consumidores não estão pedindo; é uma combinação letal. Quando o crédito é reduzido, a economia falha, o desemprego aumenta e os índices de miséria disparam. É por isso que o governo Bush vai mandar mais cheques de estímulo queira ou não; ele está de costas contra a parede.


Na sexta-feira, depois que os mercados fecharam, o FDIC fechou mais dois bancos, o First Heritage Bank e o First National Bank. Buuumm. Duas semanas atrás os fiscais fizeram a intervenção no Indymac Bancorp depois de uma corrida de clientes. O FDIC agora opera como uma unidade paramilitar secreta, distribuindo suas tropas nos fins de semana para fazer o trabalho sujo longe dos olhos do público e em momentos que afetem menos o mercado. As razões são óbvias: só tem uma coisa que o governo odeia mais do que ver caixões com bandeiras americanas no noticiário noturno, e isso são as filas de gente impacientemente esperando para tirar o que sobrou de sua poupança em bancos falidos. Filas que mostram que o sistema quebrou.


Corridas aos bancos são um choque na psique coletiva. Quando depositantes vêem a corrida a um banco eles se dão conta de que o dinheiro deles não está seguro. Quando a confiança some o problema se estende para todo o sistema. De repente os clientes passam a questionar tudo o que sempre deram como certo. Eles se tornam céticos em relação às instituições que, dias atrás, imaginavam sólidas como rochas.


Corridas bancárias são um golpe na fundação do sistema de livre mercado. Sem respostas, tremores podem se espalhar por toda a sociedade e provocar movimentos políticos violentos, até revolução. O público pode não entender o seu significado, mas todos em Washington estão prestando atenção. Levam isso a sério, muito a sério.


Um artigo no San Francisco Business Times diz que o FDIC está preocupado com as notícias nos blogs da internet. Eles prefeririam manter as notícias sobre os problemas do sistema bancário fora do noticiário. Sheila Bair, presidente da Federal Deposit Insurance Corp., resumiu da seguinte forma depois da corrida ao Indymac:


'Os blogs estavam fora de controle. Temos em mente a cobertura da mídia e dos blogs no controle da desinformação. Tudo o que posso dizer é que continuaremos acompanhando. A desinformação do fim de semana alimentou o medo dos depositantes'.

É uma ameaça? A cura para um sistema bancário falido é capital adequado e fiscalização prudente, não ameaças aos críticos imparciais do sistema. A comissária Blair aparentemente acredita que os blogueiros deveriam ser tratados da mesma forma que os jornalistas no Iraque, os quais, se saem fora do script do Pentágono de que 'o aumento do número de tropas foi um grande triunfo', acabam sob ameaça de um M-16 em algum posto de vigilância perto de Baquba.


Domingo passado o secretário do Tesouro Henry Paulson tentou reassegurar o público de que o sistema bancário está bem, já se preparando para mais problemas adiante:


'Acho que serão meses de trabalho nesse caminho - claramente meses. Mas, de novo, é um sistema bancário seguro, uma sistema bancário firme. Nossos fiscais estão acompanhando. É uma situação gerenciável.'


Paulson está errado; o sistema bancário não é firme, nem está bem capitalizado.


Se a taxa de fechamento de bancos continuar no ritmo atual, até a metade de 2009 haverá restrições em saques. Aposte nisso.


Então, enquanto o seu banco ainda tiver dinheiro para honrar os seus cheques, pode ter chegado a hora de pagar dívidas, de pagar adiantado os impostos trimestrais e as prestações da casa própria e pense em ter dinheiro fora dos bancos (ouro, moeda estrangeira), etc., antes que seu dinheiro fique inacessível ou evapore. Não pense que os seus investimentos fora dos bancos estão imunes a essa confusão. Por exemplo, fundos mútuos, nos quais os americanos têm 3 trilhões investidos, não são cobertos pelo seguro do FDIC. Recentes perdas em alguns desses fundos mútuos fizeram com que algumas companhias  fossem obrigadas a tapar o buraco. Por exemplo, Legg Mason Inc. e a SunTrust Banks Inc. recentemente bombearam 1,4 bilhão de dólares em seus fundos. O Bank of America Corp. injetou 600 milhões.


Quanto às suas contas de poupança e bancária, considere que você pode ter cinco contas diferentes no mesmo banco, mas que o FDIC segura apenas indivíduos, não cada conta, em até 100 mil dólares. Colocar o seu dinheiro em diferentes contas no mesmo banco não dá maior segurança aos seus depósitos.


Mike Whitney lives in Washington state and can be reached at fergiewhitney@msn.com


O que vai acontecer após a crise de Fannie & Freddie?

O que vai acontecer após a crise de Fannie & Freddie?


Walter Eichelburg


 O próximo capítulo “impensável” será a venda mundo afora dos dólares


Duas semanas após a verdadeira grande crise de ambas as financeiras imobiliárias meio-estatais Fannie Mae e Freddie Mac, procura-se fazer de tudo para varrer esta crise debaixo do tapete. Faz parte disso a ajuda através de um grande pacote estatal e garantias de facto para os empréstimos MBS (Mortgage Backed Security) concedidos por ambas empresas, no valor de 5,3 trilhões de dólares.


O aparecimento da crise não foi surpresa, pois estas empresas foram forçadas ou convencidas, no embalo da Crise dos Subprimes do ano passado, a aceitar de hipotecas Subprime até créditos Jumbo (para salvar o mercado imobiliário da Califórnia).


 Mercado financeiro



A crise de Fannie&Freddie é um bom sinal de que a crise imobiliária não é mais “subprime”, mas sim generalizada. Os EUA foram os mais atingidos, mas a Europa vem também vigorosamente logo atrás. Vale citar aqui especialmente a Espanha e a Inglaterra, as quais estão no mesmo caminho da depressão que aquele dos EUA.


O impensável aconteceu e os preços dos “Credit Default Swaps” (CDS, Seguro de fundos) dos títulos do tesouro mostram isso. A probabilidade de queda dos títulos norte-americanos foram considerados por causa do bailout (ajuda) de Fannie&Freddie várias vezes maior do que do títulos públicos alemães.


O próximo capítulo “impensável” será a venda mundo afora dos dólares e todos os papéis atrelados a ele. Vários países asiáticos já pensam no momento como se desfazer de suas reservas em dólares. Infelizmente são muitos.


E o atual governo ainda se gaba de formar um Fundo Soberano... em dólar e "investimentos de maior risco e retorno"!! - NR


Com o desmoronamento do consumo dos EUA, o financiamento dos fornecedores chega ao fim. Bill Buckler pensa que a derrocada do dólar norte-americano poderia acontecer por completo dentro de uma semana. Por isso ele é ajudado maciçamente no momento. Por quanto tempo ainda?


 Ouro & Prata


 Todos os possuidores de dólar deverão ver após cuidadosa análise, que resta a eles, junto ao ouro, bem poucas alternativas. Nada mais pode absorver grandes quantidades de capital e oferecer uma real proteção ao patrimônio. Também o Euro não é uma alternativa real; como outras moedas, ele é somente “papel higiênico” – sem lastro e fartamente impresso.



Mesmo que agora os marcadores da crise tenham dobrados para trás para demonstrar que o mundo financeiro se apresenta saudável, deve-se estar claro a cada um que este mundo, na verdade, está em chamas. Somente valor real sem Counterparty (contrapartida) como ouro e prata mantém o capital. Dever-se-ia aproveitar o preço vantajoso do momento para se abastecer: “Buy the Dips”.


 Informação


Os comentários atuais sobre o mercado de Walter K. Eichelburg aparecem a cada duas semanas em Rohstoff-Spiegel


25 de julho de 2008


 O autor do artigo é engenheiro e não é um consultor financeiro, mas sim um investidor em Viena - NR.


 Fonte: http://www.inacreditavel.com.br/economia/verao_quente_2008.html


 

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dicas para você não entrar em desespero


Guia Financeiro deveria ser um blog apenas de sugestões de financiamento. Entretanto, principiantes sempre se encontram com pequenas ou grandes dívidas. Como começar um investimento se não existe dinheiro para isso, se invez de investir o seu dinheiro ele foi gasto em bobagens? Então, vamos colocar a casa em ordem seguindo os conselhos do Lisandro Moraes neste excelente artigo. Equilibrar as finanças para depois começar a investir.


 


Dicas para você não entrar em desespero
Por Lisandro Moraes
Milhões de brasileiros estão endividados. Caíram na armadilha do “crédito fácil”, acharam que um empréstimo era um bom investimento, que o cartão de crédito era uma ótima opção para gastar e pagar contas, que o banco era seu amigo e os considerava ótimos clientes, por isso lhes deu cheque especial, cartão, financiamentos, empréstimos e portanto usaram todos estes recursos, sem pensar nas conseqüências.

Bem, se você é um destes milhões de brasileiros e está totalmente endividado, usando o limite do cartão para cobrir dívidas de lojas, usando o cheque especial para cobrir despesas de casa, tirando um empréstimo para quitar outro, com contas atrasando. Se os juros estão multiplicando suas dívidas mês a mês, as cartas e ligações telefônicas de cobrança e ameaças de seus credores não param, seu nome já foi para o SPC e SERASA ou está prestes a ir e você já não consegue dormir, não consegue pensar, não sabe o que fazer, certamente sabe sobre do que estou falando.

Começa o desespero. Você está deixando de pagar contas importantes, como seguro do carro, colégio das crianças, condomínio, água, luz e deixando de comprar produtos necessários para sua família, pois está tentando tapar o buraco dos juros e dos juros sobre juros.

Se você continuar cedendo, aceitando renegociações e pagando mais juros sobre as dívidas, os meses e anos passarão, você gastará uma fortuna, talvez tenha que vender o carro e a casa, destruindo o patrimônio e o orçamento da sua família, e ainda continuará devendo.

Talvez seja o momento de você dar um basta na situação.

Quando as dívidas com juros começam a corromper o orçamento e prejudicar a subsistência da família, e você tem que escolher entre sobreviver ou pagar juros, a melhor escolha é sobreviver.

Portanto, é melhor parar de pagar estas dívidas que não param de crescer e parecem eternas e dedicar seus rendimentos apenas para pagar as dívidas básicas (moradia, alimentação, luz, água, etc).

Abra uma poupança e guarde tudo o que sobrar no final do mês. Esta reserva será muito importante para você poder começar a ajeitar sua vida e saldar as dívidas com seus credores.

Dever não é crime, quanto mais se sua dívida se originou da cobrança dos juros absurdos que são cobrados no Brasil e o pagamento destas dívidas está prejudicando a subsistência de sua família.

Bem, agora é hora de respirar e começar a enfrentar esta nova realidade.

Nos primeiros dias, você começará a receber uma avalanche de cartas e telefonemas de seus credores. As ligações são feitas sem respeitar horário ou local. Eles ligam para o seu telefone residencial, celular e para qualquer telefone que saibam onde você pode estar.

Eles vão infernizar a sua vida. É o trabalho deles. Vão ligar dia e noite e vão fazer ameaças: - Seu nome vai para o SPC e SERASA! Vamos entrar com um processo e tirar seus bens! Você vai ser preso! Etc

Não se intimide com estas ameaças, na maioria dos casos não passam de “ameaças”.

Bem, em relação ao SPC e SERASA, não precisa nem de ameaça. Se você não pagar a dívida, a chance de seu nome ser cadastrado é de 99,9%. Mas existe um lado bom nisso: você não vai mais fazer dívidas, pois não terá crédito no mercado. Terá que comprar tudo à vista e aprender a controlar seu orçamento.

Quanto às ligações para seus telefones, evite aborrecimentos! Eles têm o direito de ligar para o seu telefone, mas você tem o direito de não atender. Portanto, no celular, basta bloquear a ligação e o telefone fixo coloque um identificador de chamadas ou em último caso troque o telefone. Ninguém é obrigado a ficar ouvindo desaforos e ameaças de um funcionário mal educado e que é pago para agir assim.

Os bancos, cartões de crédito, financeiras e outras instituições do gênero não costumam entrar com ações de cobrança judicial, apenas em casos de grandes dívidas, pois o melhor (mais rápido, barato e eficiente) negócio para eles é colocar o nome do devedor no SPC e SERASA e infernizar a sua vida através de empresas de cobrança que ficam ligando dia e noite e fazendo ameaças.

Em relação à ameaça de prisão, lembre-se: Dever não é crime! E você não ficou devendo por que quis, mas sim porque teve que fazer uma escolha entre pagar os juros absurdos cobrados ou colocar o alimento na mesa para sua família.

Mas ATENÇÃO aos seus direitos: Eles têm o direito de cobrar (ligar e mandar cartas), mas o direito deles vai até onde começa o seu. Portanto, cobranças que começam a incomodar você, que sejam em lugares ou horários impróprios não são permitidas e você pode buscar a Justiça para limitar estes abusos.

Eles também não podem ligar para seu trabalho, para familiares ou vizinhos, tampouco fazer você passar vergonha, isto é crime! (Leia mais em "É crime fazer o devedor passar vergonha")

Agora, passados alguns meses, você vai começar a colocar a sua vida em ordem e procurar os credores para quitar às dívidas.

Veja o quanto você conseguiu guardar na poupança (lembre-se de fazer a poupança, isto é muito importante, ou estes conselhos não servirão para nada). Faça uma listagem dos credores, em ordem da maior para a menor dívida. Comece pela menor. Entre em contato e veja a possibilidade de acordo com um bom desconto para pagamento à vista. Se não obtiver sucesso, passe para o próximo.

Coloque os mais flexíveis no topo da lista. Negocie com um de cada vez, e só aceite a proposta se for para pagamento à vista, com um bom desconto e que o valor caiba dentro do seu orçamento. (novos parcelamentos somente nos casos em que você tenha certeza de que são um "ótimo" negócio, em relação à dívida)

Não tente fazer acordos com vários credores ao mesmo tempo, a não ser que suas economias permitam que você consiga quitar as dívidas à vista.

Não tenha pressa, você se endividou ao longo de meses (ou anos) e não será da noite para o dia que irá resolver “todas as suas dívidas”.

Todavia, lembre-se de ter disciplina e força de vontade. Você tem que economizar e tem que correr atrás de seus credores para quitar as dívidas!

Assim, a médio prazo, você conseguirá saldar todas as suas dívidas e poderá começar uma vida nova.

Agora vai um último conselho: Não adianta limpar o nome e começar a gastar novamente, seja consciente com o quanto você ganha e o quanto pode gastar, tenha os pés no chão e nunca "dê o passo maior que a perna", assumindo algo que não poderá pagar sem folga no orçamento, e viva bem, sem preocupações, sem desespero e sem dívidas.
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Lisandro Moraes é colunista do site Endividado.com.
E-mail: lisandro@moraesemoraes.com.br
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Dicas para você não entrar em desespero.

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